Forwarded from Arquivos do José
A FALHA TENTATIVA PROTESTANTE DE RESGATAR A SACRALIDADE APÓS ADOÇÃO DA HERESIA ICONOCLASTA
O iconoclasmo foi um movimento que surgiu no Império Bizantino entre os séculos VIII e IX, caracterizado pela rejeição e destruição de imagens sagradas, considerado uma heresia que perturbou a paz da Igreja Oriental. Os iconoclastas viam a veneração de imagens como um retorno à idolatria, argumentando que a representação de Cristo, que une a natureza divina e humana, era problemática e poderia levar a heresias como o monofisismo e o nestorianismo. Essa postura foi influenciada por pressões externas, como a ascensão do Islã, que acusava a Igreja de politeísmo e idolatria. A resposta da Igreja a essa crise culminou no Segundo Concílio de Niceia em 787, que defendeu a veneração das imagens, esclarecendo que a honra dada aos ícones se dirige ao seu protótipo, ou seja, a Cristo e os santos.
A adesão das igrejas protestantes modernas à heresia iconoclasta, que rejeita o uso de imagens sagradas, resultou em distorções profundas do modo de entender e viver a sacralidade durante os seus cultos. Este movimento, embora tenha raízes nos primórdios da Reforma, superou em muito a rejeição luterana ou calvinista das imagens e virou uma negação radical da materialidade como instrumento de graça. O resultado inevitável foi a perda de uma expressão visível e tangível da presença do transcendente, das características do culto que evocam o mistério e a presença divina.
Sem os ícones, o vestuário litúrgico tradicional e os outros elementos que, por séculos, serviram para elevar o homem à contemplação do sagrado, essas comunidades passaram a buscar substitutos. Curiosamente, estas muitas vezes adotaram símbolos e trajes com inspiração judaica, como o uso do talit (manto de oração) ou da menorá numa tentativa de recuperar a solenidade perdida. Este movimento oferece um exemplo claro, pois demonstra que, mesmo ao rejeitar as imagens e a tradição litúrgica cristã, estas igrejas não conseguiram se livrar da necessidade humana de signos sensíveis para representar o invisível. Mas esta busca pela sacralidade é uma falha profunda, não pelas peças em si, mas pelo contexto em que elas estão inseridas.
As vestes e os signos judaicos estão carregados de um significado pródigo na Antiga Aliança, que indica a Cristo como o Messias prometido. Mas, no âmbito do cristianismo, sua plenitude foi atingida e ultrapassada pelos sacramentos e pela liturgia por Ele próprios instituídos. Ir atrás deles é uma atitude que, de fato, nega esta plenitude, almejando preencher um vácuo que a rejeição iconoclasta provocou, mas que apenas o mistério cristão pode verdadeiramente preencher. Assim, esta tentativa se torna estéril, uma vez que os signos judaicos, desprovidos do seu terreno original, não possuem o poder sacramental e espiritual que a Igreja detém em toda a sua riqueza litúrgica e doutrinal.
No fundo, a falha é espiritual e teológica: quando eles buscariam ao sagrado, não conseguiriam passar do próprio gesto humano. Sem a continuidade da autêntica tradição cristã, que une, o visível ao invisível, o temporário ao eterno, estas práticas se restringiriam a adereços vazios, sem possibilidades de levar o homem ao real encontro com Deus.
O iconoclasmo foi um movimento que surgiu no Império Bizantino entre os séculos VIII e IX, caracterizado pela rejeição e destruição de imagens sagradas, considerado uma heresia que perturbou a paz da Igreja Oriental. Os iconoclastas viam a veneração de imagens como um retorno à idolatria, argumentando que a representação de Cristo, que une a natureza divina e humana, era problemática e poderia levar a heresias como o monofisismo e o nestorianismo. Essa postura foi influenciada por pressões externas, como a ascensão do Islã, que acusava a Igreja de politeísmo e idolatria. A resposta da Igreja a essa crise culminou no Segundo Concílio de Niceia em 787, que defendeu a veneração das imagens, esclarecendo que a honra dada aos ícones se dirige ao seu protótipo, ou seja, a Cristo e os santos.
A adesão das igrejas protestantes modernas à heresia iconoclasta, que rejeita o uso de imagens sagradas, resultou em distorções profundas do modo de entender e viver a sacralidade durante os seus cultos. Este movimento, embora tenha raízes nos primórdios da Reforma, superou em muito a rejeição luterana ou calvinista das imagens e virou uma negação radical da materialidade como instrumento de graça. O resultado inevitável foi a perda de uma expressão visível e tangível da presença do transcendente, das características do culto que evocam o mistério e a presença divina.
Sem os ícones, o vestuário litúrgico tradicional e os outros elementos que, por séculos, serviram para elevar o homem à contemplação do sagrado, essas comunidades passaram a buscar substitutos. Curiosamente, estas muitas vezes adotaram símbolos e trajes com inspiração judaica, como o uso do talit (manto de oração) ou da menorá numa tentativa de recuperar a solenidade perdida. Este movimento oferece um exemplo claro, pois demonstra que, mesmo ao rejeitar as imagens e a tradição litúrgica cristã, estas igrejas não conseguiram se livrar da necessidade humana de signos sensíveis para representar o invisível. Mas esta busca pela sacralidade é uma falha profunda, não pelas peças em si, mas pelo contexto em que elas estão inseridas.
As vestes e os signos judaicos estão carregados de um significado pródigo na Antiga Aliança, que indica a Cristo como o Messias prometido. Mas, no âmbito do cristianismo, sua plenitude foi atingida e ultrapassada pelos sacramentos e pela liturgia por Ele próprios instituídos. Ir atrás deles é uma atitude que, de fato, nega esta plenitude, almejando preencher um vácuo que a rejeição iconoclasta provocou, mas que apenas o mistério cristão pode verdadeiramente preencher. Assim, esta tentativa se torna estéril, uma vez que os signos judaicos, desprovidos do seu terreno original, não possuem o poder sacramental e espiritual que a Igreja detém em toda a sua riqueza litúrgica e doutrinal.
No fundo, a falha é espiritual e teológica: quando eles buscariam ao sagrado, não conseguiriam passar do próprio gesto humano. Sem a continuidade da autêntica tradição cristã, que une, o visível ao invisível, o temporário ao eterno, estas práticas se restringiriam a adereços vazios, sem possibilidades de levar o homem ao real encontro com Deus.
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Forwarded from Arquivos do José
RESPOSTA A UMA JUDIA SOBRE O POSICIONAMENTO DA IGREJA SOBRE O SIONISMO
A posição da Igreja Católica acerca do sionismo e da reivindicação da Terra Santa revela-se ancorada numa concepção teológica que vê em Jesus Cristo o centro da salvação, e na Igreja, o novo Israel de Deus. Esta doutrina conduziu Papas como São Pio X, São João Crisóstomo e Pio XII, que a manifestaram através dos séculos.
São Pio X, respeitosamente recebendo Theodore Herzl, dirigente do movimento sionista, opôs-se de forma um tanto cortante: "Non possumus". A Igreja não poderia apoiar o sionismo, pois a verdadeira Jerusalém e a verdadeira Terra Santa são espirituais e encontram-se em Cristo, não num espaço geográfico. Ao Papa, a promessa a Israel foi cumprida em Cristo, e a Igreja, no seu papel de novo Israel, tem a primazia na história da salvação.
São João Crisóstomo, demonstrando isto em seus sermões, também observou que a antiga aliança havia sido substituída pela Nova Aliança, em Cristo. Ele diz: " a verdadeira Terra Santa é a espiritual, representada na fé cristã, não àquela que apoderam com o espanhado das armas educadas de um lugar" (Sr. 1 sore LII, 5; c.; verbo )," ele aponta, que faz ao novo Israel.
Pio XII, em sua Encíclica Redemptoris nostri cruciatus (1949), confessava novamente que a salvação não depende do retorno físico para a Palestina, de tal forma que, ainda que admitindo os direitos históricos dos judeus, recordava que a Igreja como novo Israel, é onde a verdadeira promessa de Deus se realiza.
Após o Concílio do Vaticano II, a Igreja fomentou o diálogo com os judeus, mas conservou ainda a sua visão teológica: a Prometida seria a Terra espiritual, ou seja, aquela que está no seio da Igreja e à do fé em Cristo.
A posição da Igreja Católica acerca do sionismo e da reivindicação da Terra Santa revela-se ancorada numa concepção teológica que vê em Jesus Cristo o centro da salvação, e na Igreja, o novo Israel de Deus. Esta doutrina conduziu Papas como São Pio X, São João Crisóstomo e Pio XII, que a manifestaram através dos séculos.
São Pio X, respeitosamente recebendo Theodore Herzl, dirigente do movimento sionista, opôs-se de forma um tanto cortante: "Non possumus". A Igreja não poderia apoiar o sionismo, pois a verdadeira Jerusalém e a verdadeira Terra Santa são espirituais e encontram-se em Cristo, não num espaço geográfico. Ao Papa, a promessa a Israel foi cumprida em Cristo, e a Igreja, no seu papel de novo Israel, tem a primazia na história da salvação.
São João Crisóstomo, demonstrando isto em seus sermões, também observou que a antiga aliança havia sido substituída pela Nova Aliança, em Cristo. Ele diz: " a verdadeira Terra Santa é a espiritual, representada na fé cristã, não àquela que apoderam com o espanhado das armas educadas de um lugar" (Sr. 1 sore LII, 5; c.; verbo )," ele aponta, que faz ao novo Israel.
Pio XII, em sua Encíclica Redemptoris nostri cruciatus (1949), confessava novamente que a salvação não depende do retorno físico para a Palestina, de tal forma que, ainda que admitindo os direitos históricos dos judeus, recordava que a Igreja como novo Israel, é onde a verdadeira promessa de Deus se realiza.
Após o Concílio do Vaticano II, a Igreja fomentou o diálogo com os judeus, mas conservou ainda a sua visão teológica: a Prometida seria a Terra espiritual, ou seja, aquela que está no seio da Igreja e à do fé em Cristo.
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Arquivos do José
RESPOSTA A UMA JUDIA SOBRE O POSICIONAMENTO DA IGREJA SOBRE O SIONISMO A posição da Igreja Católica acerca do sionismo e da reivindicação da Terra Santa revela-se ancorada numa concepção teológica que vê em Jesus Cristo o centro da salvação, e na Igreja,…
Esses textos são de autoria de nosso amigo, seminarista a terceiro adm desse canal, José.
Nosso amiga avança ao segundo ano de filosofia no seminário de sua arquidiocese, oremos para que o José continue sendo o grande defensor da fé católica que todos os próximos dele conhecem.
Nosso amiga avança ao segundo ano de filosofia no seminário de sua arquidiocese, oremos para que o José continue sendo o grande defensor da fé católica que todos os próximos dele conhecem.
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"Conforme já foi exposto é lícito matar os animais brutos, enquanto eles são ordenados por natureza ao uso dos homens, como o imperfeito se ordena ao perfeito.
Pois toda a parte se ordena ao todo, como o imperfeito ao perfeito, e, por isso, cada parte existe naturalmente para o todo.
Assim, nós vemos que se fosse necessário para a saúde de todo o corpo humano a amputação de algum membro, por exemplo, se a parte está apodrecida e pode infeccionar as demais partes, tal amputação seria louvável e salutar.
Pois bem, cada pessoa singular se compara a toda a comunidade como a aparte para o todo. Portanto, se um um homem é perigoso para a sociedade e a corrompe por algum pecado, louvável e salutarmente se lhe tira a vida para a conservação do bem comum, pois como afirma São Paulo, "um pouco de fermento corrompe toda a massa".
(São Tomás de Aquino, Suma Teológica, Tratado da Justiça II, IIae, Q. 64, a.2.)
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Pois toda a parte se ordena ao todo, como o imperfeito ao perfeito, e, por isso, cada parte existe naturalmente para o todo.
Assim, nós vemos que se fosse necessário para a saúde de todo o corpo humano a amputação de algum membro, por exemplo, se a parte está apodrecida e pode infeccionar as demais partes, tal amputação seria louvável e salutar.
Pois bem, cada pessoa singular se compara a toda a comunidade como a aparte para o todo. Portanto, se um um homem é perigoso para a sociedade e a corrompe por algum pecado, louvável e salutarmente se lhe tira a vida para a conservação do bem comum, pois como afirma São Paulo, "um pouco de fermento corrompe toda a massa".
(São Tomás de Aquino, Suma Teológica, Tratado da Justiça II, IIae, Q. 64, a.2.)
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O sigilo da confissão não pode ser quebrado!
“Dada a delicadeza e a grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, a Igreja declara que todo sacerdote que ouve confissões está obrigado a guardar segredo absoluto sobre os pecados que os seus penitentes lhe confessaram, sob penas severíssimas. Tão pouco pode servir-se dos conhecimentos que a confissão lhe proporciona sobre a vida dos penitentes. Esse segredo, que não admite exceções, é chamado ‘sigilo sacramental’, porque aquilo que o penitente manifestou ao sacerdote fica ‘selado’ pelo sacramento”
(Catecismo da Igreja Católica, 1476).
"O confessor que violar directamente o sigilo sacramental, incorre em excomunhão latae sententiae, reservada à Sé Apostólica; o que o violar apenas indirectamente seja punido segundo a gravidade do delito."
(Código de Direito Canônico, Cân. 1388)
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“Dada a delicadeza e a grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, a Igreja declara que todo sacerdote que ouve confissões está obrigado a guardar segredo absoluto sobre os pecados que os seus penitentes lhe confessaram, sob penas severíssimas. Tão pouco pode servir-se dos conhecimentos que a confissão lhe proporciona sobre a vida dos penitentes. Esse segredo, que não admite exceções, é chamado ‘sigilo sacramental’, porque aquilo que o penitente manifestou ao sacerdote fica ‘selado’ pelo sacramento”
(Catecismo da Igreja Católica, 1476).
"O confessor que violar directamente o sigilo sacramental, incorre em excomunhão latae sententiae, reservada à Sé Apostólica; o que o violar apenas indirectamente seja punido segundo a gravidade do delito."
(Código de Direito Canônico, Cân. 1388)
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Forwarded from O Medievalista ❤️🔥
O larp orientalista se esquece que o Império Russo se ocidentalizou forte no século XVIII e começo do XIX.
Foto: Catedral de São Isaque, São Petersburgo (completa em 1858)
Foto: Catedral de São Isaque, São Petersburgo (completa em 1858)
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Concílio de Nicéia II, Sessão VII Definição dogmática final
“[...] Deve-se prestar a elas a proskynesis (προσκύνησις) respeitosa, não porém a verdadeira adoração (λατρεία), que só convém à natureza divina. A honra prestada à imagem é referida ao protótipo; quem venera a imagem, venera nela a pessoa representada.”
(Cf. Acta Concilii Nicaeni II, Sessio VII)
“Pois a honra da imagem passa para o protótipo, e quem se prostra diante da imagem, se prostra diante da pessoa nela representada.”
“[...] Deve-se prestar a elas a proskynesis (προσκύνησις) respeitosa, não porém a verdadeira adoração (λατρεία), que só convém à natureza divina. A honra prestada à imagem é referida ao protótipo; quem venera a imagem, venera nela a pessoa representada.”
(Cf. Acta Concilii Nicaeni II, Sessio VII)
“Pois a honra da imagem passa para o protótipo, e quem se prostra diante da imagem, se prostra diante da pessoa nela representada.”
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"Os teólogos da libertação, em geral, não dialogam.
Para haver diálogo é necessário sinceridade dos dois lados. Infelizmente, o diálogo dos teólogos de esquerda é somente no sentido de tirar proveito em nome da ideologia socialista...
A Igreja permanecerá firme no caminho do Evangelho, que exige a opção preferencial pelos pobres, o cuidado com os injustiçados do mundo, e não tem nada a ver com PT, socialismo, luta de classes, secularização, etc..."
— Dom Henrique Soares
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Para haver diálogo é necessário sinceridade dos dois lados. Infelizmente, o diálogo dos teólogos de esquerda é somente no sentido de tirar proveito em nome da ideologia socialista...
A Igreja permanecerá firme no caminho do Evangelho, que exige a opção preferencial pelos pobres, o cuidado com os injustiçados do mundo, e não tem nada a ver com PT, socialismo, luta de classes, secularização, etc..."
— Dom Henrique Soares
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Das Obras de Santo Tomás de Aquino, presbítero
O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu nossa natureza, para que, feito homem, dos homens fizesse deuses.
Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou-o para nossa salvação. Seu corpo, por exemplo, ele o ofereceu a Deus Pai como sacrifício no altar da cruz, para nossa reconciliação; seu sangue, ele o derramou ao mesmo tempo como preço do nosso resgate e purificação de todos os nossos pecados.
Mas, a fim de que permanecesse para sempre entre nós o memorial de tão imenso benefício, ele deixou aos fiéis, sob as aparências do pão e do vinho, o seu corpo como alimento e o seu sangue como bebida. Ó precioso e admirável banquete, fonte de salvação e repleto de toda suavidade! Que há de mais precioso que este banquete? Nele, já não é mais a carne de novilhos e cabritos que nos é dada a comer, como na antiga Lei, mas é o próprio Cristo, verdadeiro Deus, que se nos dá em alimento. Poderia haver algo de mais admirável que este sacramento?
De fato, nenhum outro sacramento é mais salutar do que este; nele os pecados são destruídos, crescem as virtudes e a alma é plenamente saciada de todos os dons espirituais.
É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, para que aproveite a todos o que foi instituído para a salvação de todos.
Ninguém seria capaz de expressar a suavidade deste sacramento; nele se pode saborear a doçura espiritual em sua própria fonte; e torna-se presente a memória daquele imenso e inefável amor que Cristo demonstrou para conosco em sua Paixão.
Enfim, para que a imensidade deste amor ficasse mais profundamente gravada nos corações dos fiéis, Cristo instituiu este sacramento durante a última Ceia, quando, ao celebrar a Páscoa com seus discípulos, estava prestes a passar deste mundo para o Pai. A Eucaristia é o memorial perene da sua Paixão, o cumprimento perfeito das figuras da Antiga Aliança e o maior de todos os milagres que Cristo realizou. É ainda singular conforto que ele deixou para os que se entristecem com sua ausência.
(Opusculum 57, In festo Corporis Christi, lect. 1-4)
O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu nossa natureza, para que, feito homem, dos homens fizesse deuses.
Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou-o para nossa salvação. Seu corpo, por exemplo, ele o ofereceu a Deus Pai como sacrifício no altar da cruz, para nossa reconciliação; seu sangue, ele o derramou ao mesmo tempo como preço do nosso resgate e purificação de todos os nossos pecados.
Mas, a fim de que permanecesse para sempre entre nós o memorial de tão imenso benefício, ele deixou aos fiéis, sob as aparências do pão e do vinho, o seu corpo como alimento e o seu sangue como bebida. Ó precioso e admirável banquete, fonte de salvação e repleto de toda suavidade! Que há de mais precioso que este banquete? Nele, já não é mais a carne de novilhos e cabritos que nos é dada a comer, como na antiga Lei, mas é o próprio Cristo, verdadeiro Deus, que se nos dá em alimento. Poderia haver algo de mais admirável que este sacramento?
De fato, nenhum outro sacramento é mais salutar do que este; nele os pecados são destruídos, crescem as virtudes e a alma é plenamente saciada de todos os dons espirituais.
É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, para que aproveite a todos o que foi instituído para a salvação de todos.
Ninguém seria capaz de expressar a suavidade deste sacramento; nele se pode saborear a doçura espiritual em sua própria fonte; e torna-se presente a memória daquele imenso e inefável amor que Cristo demonstrou para conosco em sua Paixão.
Enfim, para que a imensidade deste amor ficasse mais profundamente gravada nos corações dos fiéis, Cristo instituiu este sacramento durante a última Ceia, quando, ao celebrar a Páscoa com seus discípulos, estava prestes a passar deste mundo para o Pai. A Eucaristia é o memorial perene da sua Paixão, o cumprimento perfeito das figuras da Antiga Aliança e o maior de todos os milagres que Cristo realizou. É ainda singular conforto que ele deixou para os que se entristecem com sua ausência.
(Opusculum 57, In festo Corporis Christi, lect. 1-4)
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Das Obras de Santo Tomás de Aquino, presbítero O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu nossa natureza, para que, feito homem, dos homens fizesse deuses. Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou…
A intelectualidade é o caminho para a santificação, leiam!
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Carta em que D. Gastão Liberal Pinto, bispo da Diocese de São Carlos expõe a incompatibilidade a ideologia mundana e modernista do integralismo.
https://www.pliniocorreadeoliveira.info/BIO_19370826_Integralismo_cartaDomGastaoLiberalPinto.htm?utm_source=chatgpt.com
https://www.pliniocorreadeoliveira.info/BIO_19370826_Integralismo_cartaDomGastaoLiberalPinto.htm?utm_source=chatgpt.com
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Carta em que D. Gastão Liberal Pinto, bispo da Diocese de São Carlos expõe a incompatibilidade a ideologia mundana e modernista do integralismo. https://www.pliniocorreadeoliveira.info/BIO_19370826_Integralismo_cartaDomGastaoLiberalPinto.htm?utm_source=chatgpt.com
O erro da bolha católica do telegram e twitter é procurar ideologias quando a única verdade está presente exclusivamente na Santa Igreja Católica e não em nenhuma ideologia nacionalixo
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Da Carta escrita por São Luís Gonzaga à sua mãe.
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
(Acta Sanctorum, Iuni, 5,578)
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Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
Ilustríssima senhora, peço que recebas a graça do Espírito Santo e a sua perpétua consolação. Quando recebi tua carta, ainda me encontrava nesta região dos mortos. Mas agora, espero ir em breve louvar a Deus para sempre na terra dos vivos. Pensava mesmo que a esta hora já teria dado esse passo. Se é caridade, como diz São Paulo, chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram (cf. Rm 12,15), é preciso, mãe ilustríssima, que te alegres profundamente porque, por teus méritos, Deus me chama à verdadeira felicidade e me dá a certeza de jamais me afastar do seu temor.
Na verdade, ilustríssima senhora, confesso-te que me perco e arrebato quando considero, na sua profundeza, a bondade divina. Ela é semelhante a um mar sem fundo nem limites, que me chama ao descanso eterno por um tão breve e pequeno trabalho; que me convida e chama ao céu para aí me dar àquele bem supremo que tão negligentemente procurei, e me promete o fruto daquelas lágrimas que tão parcamente derramei.
Por conseguinte, ilustríssima senhora, considera bem e toma cuidado em não ofender a infinita bondade de Deus. Isto aconteceria se chorasses como morto aquele que vai viver perante a face de Deus e que, com sua intercessão, poderá auxiliar-te incomparavelmente mais do que nesta vida. Esta separação não será longa; no céu nos tornaremos a ver. Lá, unidos ao autor da nossa salvação, seremos repletos das alegrias imortais, louvando-o com todas as forças da nossa alma e cantando eternamente as suas misericórdias. Se Deus toma de nós aquilo que havia emprestado, assim procede com a única intenção de colocá-lo em lugar mais seguro e fora de perigo, e nos dar aqueles bens que desejamos dele receber.
Disse tudo isto, ilustríssima senhora, para ceder ao desejo que tenho de que tu e toda a minha família considereis minha partida como um feliz benefício. Que a tua bênção materna me acompanhe na travessia deste mar, até alcançar a margem onde estão todas as minhas esperanças. Escrevo isto com alegria para dar-te a conhecer que nada me é bastante para manifestar com mais evidência o amor e a reverência que te devo, como um filho à sua mãe.
(Acta Sanctorum, Iuni, 5,578)
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🇻🇦 Salus animarum suprema Lex 🇻🇦
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Quais dessas ideologias ou doutrinas NÃO possui NENHUMA incompatibilidade com a Doutrina Social da Igreja?
Anonymous Quiz
8%
Nacional-Socialismo
66%
Nenhuma
4%
Fascismo
16%
Comunismo
7%
ANCAP
Vou iniciar uma sequência de quiz aqui no canal, esses quiz serão um pouco divertidos, muitos terão respostas e alguns não, pois creio que seja melhor desenvolver em publicações.
O recesso de 1 mês do seminário se inicia dia 27 desse mês (solenidade do Sagrado Coração de Jesus), irei aproveitar para dar conteúdo ao canal, peço que divulguem, por favor.
O recesso de 1 mês do seminário se inicia dia 27 desse mês (solenidade do Sagrado Coração de Jesus), irei aproveitar para dar conteúdo ao canal, peço que divulguem, por favor.
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𝐋𝐮𝐱 𝐅𝐢𝐝𝐞𝐢
Quais dessas ideologias ou doutrinas NÃO possui NENHUMA incompatibilidade com a Doutrina Social da Igreja?
O membro comum de fato não sabe nada quando o assunto é juntar politica e religião, teve um bocó que marcou Nazismo... A NOSTRA AETATE TÁ PÔDI, SÓ PODE
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Caríssimos irmãos e irmãs, pax!
Estou passando aqui para divulgar um projeto online formado por dois seminaristas conhecidos, sendo um deles da Arq. de Brasília e da Dioc. de Divinópolis, ambos de grande confiança e espiritualidade excelentíssima.
Os inscritos neófitos e jovens que desejam uma direção espiritual mais tradicional ou que queiram conhecer a fé católica, podem responder esse post.
Estou passando aqui para divulgar um projeto online formado por dois seminaristas conhecidos, sendo um deles da Arq. de Brasília e da Dioc. de Divinópolis, ambos de grande confiança e espiritualidade excelentíssima.
Os inscritos neófitos e jovens que desejam uma direção espiritual mais tradicional ou que queiram conhecer a fé católica, podem responder esse post.
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