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RESPOSTA A UMA JUDIA SOBRE O POSICIONAMENTO DA IGREJA SOBRE O SIONISMO
A posição da Igreja Católica acerca do sionismo e da reivindicação da Terra Santa revela-se ancorada numa concepção teológica que vê em Jesus Cristo o centro da salvação, e na Igreja, o novo Israel de Deus. Esta doutrina conduziu Papas como São Pio X, São João Crisóstomo e Pio XII, que a manifestaram através dos séculos.
São Pio X, respeitosamente recebendo Theodore Herzl, dirigente do movimento sionista, opôs-se de forma um tanto cortante: "Non possumus". A Igreja não poderia apoiar o sionismo, pois a verdadeira Jerusalém e a verdadeira Terra Santa são espirituais e encontram-se em Cristo, não num espaço geográfico. Ao Papa, a promessa a Israel foi cumprida em Cristo, e a Igreja, no seu papel de novo Israel, tem a primazia na história da salvação.
São João Crisóstomo, demonstrando isto em seus sermões, também observou que a antiga aliança havia sido substituída pela Nova Aliança, em Cristo. Ele diz: " a verdadeira Terra Santa é a espiritual, representada na fé cristã, não àquela que apoderam com o espanhado das armas educadas de um lugar" (Sr. 1 sore LII, 5; c.; verbo )," ele aponta, que faz ao novo Israel.
Pio XII, em sua Encíclica Redemptoris nostri cruciatus (1949), confessava novamente que a salvação não depende do retorno físico para a Palestina, de tal forma que, ainda que admitindo os direitos históricos dos judeus, recordava que a Igreja como novo Israel, é onde a verdadeira promessa de Deus se realiza.
Após o Concílio do Vaticano II, a Igreja fomentou o diálogo com os judeus, mas conservou ainda a sua visão teológica: a Prometida seria a Terra espiritual, ou seja, aquela que está no seio da Igreja e à do fé em Cristo.
BY 𝐋𝐮𝐱 𝐅𝐢𝐝𝐞𝐢
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